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O que aprendi assistindo ao filme: O Pianista – Reflexões Sobre Vida, Sofrimento e Propósito

Recentemente, assisti ao filme O Pianista, e confesso que ele me tocou de uma forma profunda. Enquanto acompanhava a trajetória de Władysław Szpilman, senti como se sua história refletisse os paradoxos da vida.

Afinal, até onde estamos dispostos a ir para sermos livres?
Será que, diante das adversidades, escolhemos permanecer fiéis a nossos valores ou nos deixamos levar pelo desespero?

Esse filme me fez refletir sobre como, em meio ao caos e à destruição, a resiliência pode ser a nossa maior arma. Jesus nos ensinou algo poderoso:

“No mundo tereis aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” – João 16:33

Szpilman perdeu tudo: sua família, sua dignidade, sua liberdade. Mas nunca perdeu a vontade de viver. Isso me fez pensar… Quantas vezes reclamamos de coisas pequenas? Quantas vezes nos aprisionamos em problemas que só existem na nossa mente?

Buda disse:
“A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional.”

A história dele me fez questionar:

  • Será que eu seria capaz de manter minha essência mesmo nas piores circunstâncias?
  • Até onde eu iria para preservar aquilo em que acredito?
  • A vida é feita apenas de sobrevivência ou de propósito?

Muitas vezes, enfrentamos desafios onde o sofrimento é inevitável. Mas, nesses momentos, temos uma escolha: ser luz ou ser trevas.
Jesus disse:

“Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte.” – Mateus 5:14

O grande problema do mundo de hoje não são apenas as dificuldades externas, mas a distância que criamos de nós mesmos. Muitos vivem presos em uma Matrix, dominados por ilusões, medos e padrões que não questionam. Mas e se, assim como Szpilman, tudo o que temos nos fosse tirado? O que restaria?

Restaria quem realmente somos.

E se tem algo que Jesus nos ensinou e que continua sendo um dos maiores desafios da humanidade até hoje, é amar ao próximo como a nós mesmos. Parece simples, mas se olharmos ao nosso redor, veremos que vivemos tempos em que o egoísmo, a intolerância e a indiferença se tornaram comuns. Esquecemos que estamos todos conectados e que o amor é o único caminho verdadeiro para a transformação. Jesus disse:

“Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que este.” – Marcos 12:31

O amor ao próximo não é apenas sobre bondade, mas sobre compreensão, empatia e unidade com Deus. Não basta apenas sobreviver, buscar conquistas e se preocupar com a própria vida; precisamos entender que nossa evolução pessoal e espiritual depende da forma como tratamos os outros. Em um mundo saturado de informações, distrações e superficialidade, corremos o risco de esquecer o essencial: nossa conexão com Deus e com os outros.

Chico Xavier disse:
“O bem que você faz hoje pode ser esquecido amanhã. Faça o bem assim mesmo.”

O sofrimento nos ensina. Ele não é castigo, mas sim um chamado ao crescimento. Jesus disse:

“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” – João 8:32

E a verdade é essa: O que nos motiva a seguir em frente não é apenas a sobrevivência, mas a consciência do valor da nossa própria vida.

Cada um de nós tem um propósito, e cada desafio que enfrentamos é um chamado para nos tornarmos a melhor versão de nós mesmos. Buda ensinou que “milhares de velas podem ser acesas com uma única vela, e a vida dessa vela não será encurtada. A felicidade nunca diminui ao ser compartilhada.”

Se O Pianista me ensinou algo, foi que o sofrimento faz parte da vida, mas nossa maior conquista é o impacto que causamos no mundo e na vida das pessoas.

Então, diante das adversidades, qual será a sua escolha?
Você vai ser luz ou vai se deixar consumir pelas trevas?

“A cada um será dado segundo as suas obras.” – Mateus 16:27

Que possamos escolher, todos os dias, ser luz.

Com carinho e energia,
Ericson Cardoso

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